terça-feira, 12 de junho de 2012

Concepções e Tendências da Educação



Concepções Didáticas

Tendências Pedagógicas: Liberal e Progressivista
Várias tendências existem para denominar um determinado tipo de aprendizado, entre todas elas estão presentes como atores a figura do professor e do aluno. Esta relação, simbiótica, é fundamental para o aprendizado de todos os integrantes deste processo, pois a troca de conteúdos e idéias é importante para este desenvolvimento, e estão presentes em várias tendências a serem citadas.
Na história da educação, várias foram as tendências que englobaram o processo de ensino e aprendizagem. Dois grandes grupos: a Pedagogia Tradicional e a Pedagogia Progressivista. A adoção de cada uma é relativa, segundo [Libâneo, 1992, Pag. 19] “aos condicionantes sócio-políticos que configuram diferentes concepções de homem e de sociedade e, conseqüentemente, diferentes pressupostos sobre o papel da escola, aprendizagem, relações professor-alunos, técnicas pedagógicas etc”.

A Pedagogia Liberal é representada por tradicional, Renovada Progressivista, Renovada Não-Diretiva e Tecnicista.
A Tendência Liberal Tradicional destaca o professor como o transmissor do condicionamento do aluno a atingir a realização pessoal, através de seu próprio esforço. Neste caso, o foco é a preparação intelectual e moral dos alunos para desempenharem o seu papel na sociedade. A transmissão dos conteúdos é feita de forma cumulativa, a partir dos conteúdos descobertos e criados pelo homem, entretanto sem reconstrução ou questionamento.
A aprendizagem é somente receptiva, automatizada, sem que seja necessário acionar as habilidades mentais do aluno, limitando-se apenas a memorização. Libâneo explana que é predominante a autoridade do professor, este, que exige atitude receptiva dos alunos e desfavorece a comunicação no decorrer da aula. Esta tendência demonstra ineficiência e contradição aos dias atuais.
O intelecto é desligado da realidade social, e enfatiza o estudo dos clássicos e das biografias dos grandes mestres, com repetição de exercícios e memorização, objetivando a criação de hábitos.

Na Tendência Liberal Progressivista, a participação dos alunos e o interesse se caracterizam, onde os conteúdos escolares são organizados em torno de um Centro de Interesse.
Seu foco principal é a cognição, ensinando seus alunos a “aprender o aprender”, a estudar, adequando as necessidades individuais às do meio social. Uma característica importante é o aprender fazendo, este, muito valorizado o trabalho em grupo.
Esta tendência valoriza muito o empírico e o experimentalismo, sendo o professor o auxiliar ou facilitador do aprendizado do aluno, bem como o ajuste de suas necessidades individuais às da sociedade.

A Tendência Renovada Progressista possui como embasamento a teoria de John Dewey, autor que acreditava na idéia da relação entre a teoria e a prática, e na crença em que o conhecimento é construído quando compartilhadas as experiências, em um ambiente democrático, portanto, é indispensável bom relacionamento entre professor e aluno. Os conteúdos são estabelecidos em função de experiências vividas, e são considerados os processos mentais e habilidades cognitivas (Aprender o aprender).
As questões do prático e do pragmatismo são bases, pois seu principal objetivo consiste, segundo Dewey, na aplicação da teoria na prática
A pedagogia Liberal Renovada não-diretiva tem como função viabilizar o processo individual de crescimento do aluno. Nesta tendência, a escola tem o papel de formar atitudes, sendo que o professor deve ser um facilitador, objetivando verificar teorias que abordam esta tendência, e para que isto seja possível, o professor deve aceitar a pessoa do aluno como principal centro de desenvolvimento naquilo que é interesse do mesmo. Nesta tendência, o professor deve atuar como um criador de oportunidades para o aluno, pois uma de suas principais funções é descobrir o potencial de aprendizagem no projeto pelo qual o mesmo se interessa, oferecendo ferramentas e oportunidades que façam com que o aluno tire suas próprias conclusões. Assim, vislumbrando-se (aluno) com suas próprias percepções a realidade.

A Tendência Liberal Tecnicista está baseada na técnica. Teve seu início na década de 1950, com o Programa Brasileiro-Americano de Auxílio ao Ensino Elementar, quando a orientação da escola nova cede lugar a tendência tecnicista.
A preocupação é com a formação de indivíduos para atuarem no mercado de trabalho, mantendo a ordem vigente, o capitalismo. O objetivo é transmitir ao aluno “eficientemente, informações precisas, objetivas e rápidas” (LIBÂNEO, 1992:29). Há alguns exemplos de escolas que se utilizam desta tendência, escolas que oferecem cursos apostilados de digitação, programação, cursos de aprendizagem em instituições como SENAC e SENAI.
A comunicação entre professor e aluno possui um sentido exclusivamente técnico, eficácia da transmissão e conhecimento. Debates, discussões são desnecessários.

A Pedagogia Progressivista é representada por Libertadora, Libertária e Crítica dos Conteúdos, explicadas a seguir.
A Tendência "critico- social dos conteúdos" foca que é papel da escola que o aluno possua olhar crítico da sociedade a qual está inserido, e por meio de sua criticidade, possa ser mais um instrumento de mudanças sociais.     Essa tendência tem por objetivo propagar conteúdos contextualizados, estando em sincronia com a realidade.
A escola faz parte da sociedade, e essa forma gerações para contribuir para a sociedade, Portanto, forma jovens conscientizados e com leitura de mundo. Os conteúdos são repassados, de acordo com a ligação entre o saber e sociedade, não bastando apenas que conteúdos sejam repassados, mais sim que os alunos liguem saber e sociedade como uma forma indissociável. Sua metodologia visa o interesse do aluno.
Consiste no movimento das condições em que professor e alunos possam colaborar para fazer progredir essas trocas. O esforço de elaboração de uma pedagogia dos conteúdos está em propor ensinos voltados para a interação "conteúdos x realidades sociais".

A Tendência pedagógica libertadora tem como inspirador Paulo Freire. Faz parte deste processo alunos jovens e adultos. Considera a educação como o principal meio de transformação social para a população que não obteve o acesso ao ensino em período regular. Sua metodologia é o diálogo entre professor e aluno, extraindo os conteúdos da realidade vivida pelo educando em detrimento dos conteúdos utilizados na educação formal.
O professor deve se adaptar ao nível do aluno para que o aprendizado seja mais satisfatório, e sua relação com o aluno é de cooperação, pois, ambos são sujeitos do ato do conhecimento. A relação de autoridade por ambas as partes é nula. Seu objetivo é construir um cidadão crítico, capaz de entender o contexto o qual está inserido. A educação é de caráter problematizador, ou seja, se dá a partir da codificação da situação problema, envolvendo o conhecimento da realidade, e conseqüente reflexão e crítica.

A Tendência pedagógica libertária possui como principal característica, o estimulo à autogestão, onde o aluno tem a livre escolha sobre quais conteúdos deve estudar, de acordo com sua maior afinidade e sem cobranças por resultados. As matérias são colocadas à disposição dos alunos, porem são estudadas de acordo com o interesse do aluno. Seu objetivo é efetivar a abertura do sistema escolar e criar grupos de pessoas com princípios educativos, com base na participação grupal efetiva.
Nesta tendência, a educação formal é considerada um instrumento impessoal, comprometendo o crescimento dos educados na sociedade. Por isso, é viabilizada a aprendizagem informal via grupo, e dentro desta vivência, cada um dos membros do grupo irá suprir suas necessidades.

As tendências Libertadora e Libertária possuem pontos em comum: ambas valorizam a experiências e perspectivas dos alunos diante a realidade social, propiciando mais valor ao processo de ensino-aprendizagem em grupo. A Tendência Crítico Social, porém, propõe a superação das pedagogias tradicional e renovada, cujo a escola é considerada a mediadora entre o individual e o social.
A proposta de auxiliar a consolidação de um aprender o aprender é parte necessária da educação. Portanto, todas as tendências possuem fundamentos e aplicações, de acordo com as necessidades e épocas, e valorizam a formação de indivíduos ativos na sociedade.

Pedagogia Tradicional e Pedagogia Renovada


Pedagogia Tradicional

        Segundo o que foi comentado em sala de aula e de acordo com o nosso entendimento, a pedagogia tradicional se caracteriza por acentuar o ensino humanístico, de cultura geral. De acordo com essa escola tradicional, o aluno é educado para atingir sua plena realização através de seu próprio esforço. Sendo assim, as diferenças de classe social não são consideradas e toda a prática escolar não tem nenhuma relação com o cotidiano do aluno.
        Quanto aos pressupostos de aprendizagem, a idéia de que o ensino consiste em repassar os conhecimentos para o espírito da criança é acompanhada de outra: a de que a capacidade de assimilação da criança é idêntica à do adulto, sem levar em conta as características próprias de cada idade. A criança é vista, assim, como um adulto em miniatura,

     



Pedagogia Renovada

        Segundo essa perspectiva teórica de Libâneo, a pedagogia renovada (ou pragmatista) acentua o sentido da cultura como desenvolvimento das aptidões individuais.
        A escola continua, dessa forma, a preparar o aluno para assumir seu papel na sociedade, adaptando as necessidades do educando ao meio social, por isso ela deve imitar a vida. Se, na pedagogia tradicional, a atividade pedagógica estava centrada no professor, na escola renovada, defende-se a idéia "aprender fazendo", portanto centrada no aluno, valorizando as tentativas experimentais, a pesquisa, a descoberta, o estudo do meio natural e social, etc, levando em conta os interesses do aluno.
        Como pressupostos de aprendizagem, aprender se torna uma atividade de descoberta, é uma auto-aprendizagem, sendo o ambiente apenas um meio estimulador. Só é retido aquilo que se incorpora à atividade do aluno, através da descoberta pessoal; o que é incorporado passa a compor a estrutura cognitiva para ser empregado em novas situações. É  a tomada de consciência, segundo Piaget.

           

Seminários

Grandes Educadores

        Foram apresentados em sala seminários que foram enriquecedores para o conhecimento pedagógico, e também aulas bastante proveitosas, por esse motivo vou falar um pouco de cada uma das apresentações debatidas em sala de aula, tais como:

  • Pestalozzi - O teórico que incorporou o afeto à sala de aula. Para o educador suíço, os sentimentos tinham o poder de despertar o processo de aprendizagem autônoma na criança. Como foi dito, nenhum outro educador deu tanta importância ao amor, em particular ao  amor materno. Como foi falado em sala de aula, para Pestalozzi a escola deveria ser não só uma extensão do lar como inspirar-se no ambiente familiar, para oferecer uma atmosfera de segurança e afeto.

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  • Herbart - Como foi falado, Herbart construiu o primeiro sistema da teoria educativa, o primeiro ensaio de granda porte destinado a explicar e fundamentar o complexo e vasto fato educativo num corpo de doutrina. Herbart foi também o organizador da pedagogia como ciência. Foi ele quem inaugurou no século XIX a análise sistemática da educação e mostrou a importância da psicologia na teorização do ensino.

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  • Comenius - Como foi abordado em sala de aula, Comenius foi o criador da Didática Moderna, resumindo tudo que foi dito em sala de aula, Comenius só queria ensinar tudo a todos.

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  • Rosseau - Como foi falado na apresentação em sala, apesar de ter perdido a mãe no parto e o pai aos 10 anos de idade, ele foi um dos maiores filósofos (educadores) da história do Iluminismo, apesar de suas idéias influenciar a Revolução Francesa. Para Rosseau, o homem era bom por natureza e a sociedade era quem o corrompia.

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segunda-feira, 11 de junho de 2012

Jogos facilitadores

Para que a aula fique mais prazerosa temos que ulitlizar de muitos recursos, um deles sãos os jogos, que podemos chamar de jogos facilitadores, nesses jogos podemos usar de várias disciplinas tornando a aula mais fácil e também mais dinâmica. A seguir um jogo muito interessante, onde podemos abordar varios conteúdos:  Jogando com o dicionário.
Nesse jogo as regras são simples e bem claras, além do mais podemos exigir dos alunos as competencias de uma melhora na leitura, nos conhecimentos de palavras novas e também de seus significados, e muitas outras coisas...  dependendo da palavra podemos exigir o conhecimento em historia, geografia e ciências. 
O material a ser ultilizado é bem simples: Um dicionário, folhas de papel, lápis ou caneta, lousa para anotar as respostas e a pontuação dos grupos. Divida a classe em grupos. Apenas um dicionário será utilizado por um grupo a cada rodada. O primeiro grupo, que terá o dicionário em mãos, escolherá uma palavra do dicionário que ache desconhecida por todos,  falando-a em voz alta para os demais grupos. Se houver algum integrante de qualquer grupo que saiba a resposta correta ao ser anunciada, antes de começar a rodada, marca 4 pontos para o seu grupo. Cada grupo escreverá numa folha um significado para a palavra, inclusive o grupo que tem o dicionário em mãos, que colocará a definição correta. A professora recolhe as folhas e lê todas as definições, inclusive a correta. Escreve-se as respostas na lousa. Cada grupo escolhe a definição que achar certa. Assim a aula vai sendo divertida e muito proveitosa. Fica a dica!

sábado, 9 de junho de 2012

CAPÍTULO 6 DE LIBÂNEO

No capítulo 6 de Libâneo, fala-se: Os Objetivos e Conteúdos de Ensino.

        

Neste capítulo, o autor aborda a relação entre s componentes do processo de ensino, determina a unidade entre objetivos-conteúdos e destes com os métodos.
Os objetivos determinam de antemão os resultados esperados do processo entre o professor e aluno, determinam também a gama de habilidades e hábitos a serem adquiridos. Já os conteúdos formam a base da instrução. O método por sua vez é a forma com que estes objetivos e conteúdos serão ministrados na prática ao aluno.
A importância dos objetivos educacionais
A prática educacional baseia-se nos objetivos por meio de uma ação intencional e sistemática para oferecer aprendizagem. Desta forma os objetivos são fundamentais para determinação de propósitos definidos e explícitos quanto às qualidades humanas que precisam ser adquiridas. Os objetivos têm pelo menos três referências fundamentais para a sua formulação.
  1. Os valores e idéias ditos na legislação educacional.
                                                                                 
  1. Os conteúdos básicos das ciências, produzidos na história da humanidade.

  1. As necessidades e expectativas da maioria da sociedade.


Ë importante destacar que estas três referências não devem ser tomadas separadamente, pois devem se apresentar juntos no ambiente escolar. Devemos ter claro que o trabalho docente é uma atividade que envolve opções sobre nosso conceito de sociedade, pois isto vai determinar a relação com os alunos. Isto prova que sempre conscientemente ou não, temos ou traçamos objetivos.

Objetivos gerais e objetivos específicos.

     Os objetivos são o marco inicial do processo pedagógico e social, segundo Libâneo. Os objetivos gerais explicam-se a partir de três níveis de abrangência. O primeiro nível é o sistema escolar que determina as finalidades educativas de acordo com a sociedade em que está inserido; o segundo é determinado pela escola que estabelece as diretrizes e princípios do trabalho escolar; o terceiro nível é o professor que concretiza tudo isto em ações práticas na sala de aula.
Alguns objetivos educacionais podem auxiliar os professores a determinar seus objetivos específicos e conteúdos de ensino. Entre estes objetivos educacionais destacam-se: a) colocar a educação no conjunto de lutas pela democratização da sociedade; b) oferecer a todos as crianças, sem nenhum tipo de discriminação cultural, racial ou política, uma preparação cultural e científica a partir do ensino das materiais; c) assegurar a estas crianças o desenvolvimento máximo de suas potencialidades; d) formar nos alunos a capacidade crítica e criativa em relação a matérias e sua aplicação; e) formar convicções para a vida futura; f) institucionalizar os processos de participação envolvendo todas as partes formadoras da realidade escolar.

Os conteúdos de Ensino

    Desde o início do livro, o autor vem reiterando a idéia que as escolas têm, como tarefa fundamental, a democratização dos conhecimentos, garantindo uma base cultural para jovens e crianças. Sob este aspecto, muitos professores fazem a idéia que os conteúdos são o conhecimento corresponde a cada matéria, ou mesmo, que são a matéria do livro didático.O autor fala que esta visão não é complemente errada, pois há sempre três elementos no ensino: matéria, professor e o aluno. Neste aspecto, devemos estudar o ensino dos conteúdos como uma ação recíproca entre a matéria, o ensino e o estudo dos alunos. Por isto é muito importante que os conteúdos tenham em si momentos de vivências práticas para dar significado aos mesmos.
Definindo os conteúdos, eles são o conjunto de conhecimentos, habilidades, hábitos, modos valorativos e atitudes, organizados pedagógica e didaticamente, buscando a assimilação ativa e aplicação prática na vida dos alunos.
Agora uma questão importante, apresentada no livro, é a de quem deve escolher os conteúdos de ensino? Certamente, deve-se considerar que cabe ao professor, em última instancia, esta tarefa. Nesta tarefa o professor enfrenta pelo menos dois questionamentos fundamentais: Que conteúdos e que métodos?
Para responder a primeira pergunta, o autor diz que há três fontes para o professor selecionar os seus conteúdos do plano de ensino, a primeira é a programação oficial para cada disciplina; a segunda, conteúdos básicos das ciências transformados em matérias de estudo; a terceira, exigências teóricas práticas colocadas na vida dos alunos e sua inserção social.
Porém, a escolha do conteúdo vai além destas três exigências, para entendermos, tem-se que observá-las em outros sentidos. Um destes sentidos é a participação na prática social; outro sentido fundamental é a prática da vida cotidiano dos alunos, da família, do trabalho, do meio cultural, fornecendo fatos a serem conectados ao estudo das matérias. O terceiro destes sentidos refere-se à própria condição de rendimento escolar dos alunos.
Nesta visão, há uma dimensão crítico-social dos conteúdos, e esta se manifesta no tratamento científico dado ao conteúdo, no seu caráter histórico, na intenção de vínculo dos conteúdos com a realidade da vida dos alunos. Em síntese, esta dimensão crítica-social dos conteúdos nada mais é do que uma metodologia de estudo e interpretação dos objetivos do ensino.
Na atual sociedade, apesar do que foi visto anteriormente, tem-se conteúdos diferentes para diversas esferas e classes sociais, estas diferenças ratificam os privilégios existentes na divisão de classes já estabelecida pelo sistema capitalista. Neste sentido, os livros didáticos oferecidos no ensino das disciplinas, além de sistematizar e difundir conhecimentos, servem também para encobrir estas diferenças, ou mesmo, escamotear fatos da realidade para evitar contradições com sua orientação sócio-cultural–política. Com isto, o professor deve sempre analisar os textos e livros que vai usar com os alunos, no sentido de oferecer um ensino igualitário que possa olhar criticamente estas máscaras da sociedade.
Conhecer o conteúdo da matéria e ter uma sensibilidade crítica pode facilitar esta tarefa por parte do professor.

Critérios de seleção

      Aqui, o autor propõe uma forma mais didática de resolver esta difícil tarefa de selecionar os conteúdos a serem ministrados em sala de aula. Abaixo, coloca-se esta forma ordenada de elaborar os conteúdos de ensino:
  1. Correspondência entre os objetivos gerais e os conteúdos.
  2. Caráter científico.
  3. Caráter sistemático.
  4. Relevância social.
  5. Acessibilidade e solidez.



 
                                                                                                    
 




quinta-feira, 7 de junho de 2012

Libâneo

No capítulo 5 de Libâneo, são tratados os seguintes temas:
  • O estudo ativo e o ensino - A aprendizagem é um processo de assimilação de conhecimentos escolares por meio da atividade própria dos alunos. É fora de dúvida que a aprendizagem do aluno é, também, suscita pelos seus interesses e necessidades. O estudo é a atividade cognoscitiva por meio de tarefas concretas e práticas, cuja finalidade é a assimilação consciente de conhecimentos, habilidades e hábitos sob direção do professor. O estudo ativo consiste, pois, de atividadesdos alunos nas tarefas de observação e compreensão de fatos da vida diária ligados à matéria, no comportamento de atenção à explicação do professor, na conversação entre professor e alunos da classe, nos exercícios, no trabalho de discussão em grupo, no estudo dirigido individual, nas tarefas de casa etc.
  • A atividade de estudo e o desenvolvimento intelectual - O trabalho docente somente é frutífero quando o ensino dos conhecimentos e dos métodos de adquirir e aplicar conhecimentos se convertem em conhecimentos, habilidades, capacidades e atitudes do aluno. O objetivo da escola e do professor é formar pessoas inteligentes, aptas para desenvolver ao máximo possível suas capacidades mentais, seja nas tarefas escolares, seja na vida prática através do estudo das matérias de ensino. O trabalho de planejar as aulas, traçar objetivos, explicar a matéria, escolher métodos e procedimentos didáticos, dar tarefas e exercícios, controlar e avaliar o progresso dos alunos destina-se, acima de tudo, a fazer progredir as capacidades intelectuais dos educandos. Não é muito comum os professoresterem o hábito de levar os alunos a pensarem sobre o que estão aprendendo. Frequentemente a criança faz uma pergunta ou revela uma curiosidade e, ao invés de ajudá-la a refletir, o professor entrega a resposta pronta ou simplesmente ignora o problema, e isso não é correto, pois o professor deve incentivar o aluno a pesquisar, a procurar a resposta para a questão. Também é muito comum nas escolas a ânsia de vencer o programa ou terminar todo o livro didático. Com isso os professores ficam achando que é perda de tempo conversar com os alunos, fazê-los pensar sobre os temas, dar exercícios de fixação e consolidação, o que não é certo pois o professor tem por obrigação tirar as dúvidas dos alunos, e a melhor maneira para isso acontecer é o professor debatendo em sala de aula e passando exercícios para averiguar a aprendizagem de cada aluno.    
  • Algumas formas de estudo ativo - O estudo ativo requer planejamento, organização e controle, de modo que acompanhe todos os momentos ou passos da aula, conforme o item " A Estruturação do Trabalho Docente", que foi falado no capítulo 4. Pode parecer que ficamos num beco sem saída: para o aluno despertar o gosto pelo estudo, é preciso estudar; para estudar, é preciso criar gosto pelo estudo. Mas existe a saída, e ela está nas mãos do professor que incute no aluno a importância e a necesidade de adquirir conhecimentos, mostra a sua aplicaçao, provoca a curiosidade, ensina de um modo que os alunos experimentem satisfação por terem compreendido a matéria e terem dado conta de resolver as tarefas. O sentimento de progresso impulsiona os alunos para o desejo de buscar novos conhecimentos, o que é a mais pura verdade, é por esse motivo que o professor tem que ter dinamismo.  
  • Fatores que influem no estudo ativo - A incentivação para o estudo; o professor tem que incentivar, estimular o aluno a aprendizagem, pois só desta maneira eles terão necessidades, interesses, desejos pelo estudo, pois o professor que incentiva para a aprendizagem estimula para um despertar.  O conhecimento das condições de aprendizagem do aluno; estar o aluno motivado para o estudo não depende, portanto, apenas da sua capacidade individual, porque, para sabermos do que cada um é capaz, é preciso verificar, antes, as condições reais de vida que se sobrepõem à individualidade. O professor deve conhecer as experiências sociais e culturais dos alunos: o meio em que vivem, as relações familiares, a educação familiar, as motivações e expectativas em relação à escola e ao seu futuro na vida. Estas características vão determinar, inclusive, sua percepção da escola, da matéria, do professor, seu modo de aprender. A influência do professor e do ambiente escolar; O professor deve ter constância e firmeza na direção da classe: ordem nos cadernos, livros, tarefas de casa e exercícios; manutenção de um clima de trabalho na classe, para assegurar a atenção e concentração nas tarefas; atitudes de respeito para com o professor, com os colegas e com o pessoal da escola entre outras coisas. O ambiente escolar pode exercer, também, um efeito estimulador para o estudo ativo dos alunos. Os professores devem unir-se à direção da escola e aos pais para tornar a escola um lugar agradável e acolhedor. Por mais pobre que seja uma escola, sempre há possibilidade de torná-la mais limpa, mais arejada, mais higiênica. A sala de aula fica mais atrativa com cartazes, ilustrações. 
Aqui termino o meu entendimento do capítulo 5 do livro de Libâneo.

PROFESSOR FACILITADOR

Teatro e Dramatização em sala de aula




Todo professor é um ator, onde na sala de aula ele dramatiza e ensina seus alunos a dramatizar. No seu plano de aula o professor pode organizar uma peça de teatro onde os alunos aprendam a ter desenvoltura em sala de aula e aprendam a trabalhar em equipe, como foi falado na aula de didática. O professor é um facilitador, onde ele mostra caminhos para o aluno seguir em frente. O professor pode oferecer um livro ao aluno e pedir para que ele dramatize aquele livro, transformando-a numa peça de teatro e de imediato o aluno vai saber desempenhar da melhor maneira possível esse papel, mas para que isso aconteça o professor tem que saber facilitar, desempenhar bem a explicação.








PROFESSOR FACILITADOR

Teatro  e dramatização em sala de aula




PROFESSOR FACILITADOR

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Considerar a importância da interação professor e aluno no processo da aprendizagem.

      É de suma importância a interação entre professor/aluno, para que aja uma troca de conhecimento, pois tanto o professor quanto o aluno tem muito a oferecer um ao outro.

Como devemos identificar as características do bom professor?

* Pesquisador
* Comprometido
* Facilitador
* Compreensivo
* Evolutivo
* Afetivo, entre outros.

Que mudança social você identifica como desafio ao papel do professor? E por quê?

Querendo ou não, os professores são um pouco os pais dos alunos, então esse é um grande desafio: o de educar para a vida. E por que isso acontece? Isso acontece por que o professor tem esse comprometimento a partir do momento que ele decidiu que seria isso o que queria da vida, então esse seria o seu papel na sociedade.
O que é, pra quem é e como é que utilizamos o PPP?


É o chamado Projeto Político Pedagógico. Toda escola deve ter definida para si mesma e para sua comunidade escolar, uma identidade e um conjunto orientador de princípios e de normas que iluminem a ação pedagógica cotidiana. O Projeto político pedagógico serve exatamente para isso para ver a sua escola como um todo não só na perspectiva pedagógica. É uma ferramenta que auxilia a escola a definir suas prioridades estratégicas, a converter as prioridades em metas educacionais e outras concretas, a decidir o que fazer para alcançar as metas de aprendizagem, a medir se os resultados foram atingidos e a avaliar o próprio desempenho. O público alvo desse projeto é a escola em um todo, a melhoria da escola, por isso todas as instituições devem  ter, sejam públicas ou privadas. Normalmente é criado por funcionarios, pais de alunos, professores e deve ser regido pelo diretor.  A relevância de um projeto político pedagógico escolar consiste no planejamento que evita improvisação, serviço malfeito, perda de tempo e de dinheiro.

A importância do planejamento na organização profissional


    O planejamento é uma ferramenta de fundamental importância na organização profissional, pois o profissional tem necessidades de conhecer e compreender a realidade para que consiga realizar intervenções com qualidade.
 “o planejamento é fundamental, pois, ele é sua ferramenta de trabalho, com ele pronto sua aula fica mais flexível e seu trabalho bem mais rentável e fácil de administrar”.Sabemos que a Didática é um processo de ensino, na qual caminham lado a lado com os objetivos, conteúdos, métodos e formas organizativas de uma aula, se relacionam entre si de modo a criar condições a fim de garantir mecanismos para o corpo discente, proporcionando uma aprendizagem significativa. Alem de auxiliar o professor na direção e orientação das tarefas do ensino aprendizagem garantindo segurança profissional.Planejar é estudar, organizar, coordenar, ações a serem tomadas para a realização de uma atividade visando solucionar um problema ou alcançar um objetivo. O planejamento auxilia na orientação, organização e concretização daquilo que se desejar alcançar.
Pode-se dizer que o planejamento é um importante aliado ao exercício do trabalho profissional. O planejamento deve ser tratado como um processo primordial ao trabalho profissional, pois é um método aplicado para a intervenção profissional, ou seja, o profissional deve investigar e analisar a realidade para assim propor uma intervenção eficaz.
 Na educação o planejamento envolve a integração do professor-aluno com as relações social-economicas e político-culturais, bem como os elementos escolares, objetivos, conteúdos, métodos, com a função de explicitar princípios e execução das atividades escolares e possibilitar as ações do professor na realização de um ensino de qualidade, evitando a monotonia e a rotina e o desinteresse do processo ensino-aprendizagem, assim como proporciona aos alunos conhecer a realidade social através dos conteúdos programados e planejados.

o que é didatica



Já sabemos que a didática é uma disciplina técnica e que tem como objeto específico a técnica de ensino (direção técnica da aprendizagem). A didática estuda a técnica de ensino em todos os aspectos práticos e operacionais, podendo ser definida como: " A técnica de estimular,dirigir e encaminhar, no discurso da aprendizagem,a formação do homem". (AGUAYO)



Valorização da escola

Debatemos em sala:

* A valorização da escola;
* O desenvolvimento do professor e do aluno;
* O comprometimento entre professor e aluno;
* Afetividade entre ambos;
* A importância da comunicação em sala de aula

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Compreensão

Passamos a compreender o fenômeno educacional e a prática docente vivenciados nas escolas de educação infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental à luz de referenciais teóricos e metodológicos.

DIDATICA

Podemos entender também a prática pedagógica como prática social nas suas múltiplas determinações e relações. (Re)significar práticas docentes, tendo como referência o processo de ação/reflexão coletiva dos desafios e possibilidades do cotidiano do ensino.

Nas aulas que se seguiram, lemos livros de Libâneo e Freire para socialização em sala de aula. Foram aulas bastantes proveitosas.

Pedagogia e Didática

No primeiro dia de aula foi dada a ementa do que iríamos estudar durante o período e a apresentação entre alunos e professor.